segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Meditação - OSHO

"Muitas pessoas parecem estar interessadas em meditação mas esse interesse não pode ser muito profundo porque tão poucas são transformadas através dela".

Se o interesse for realmente profundo, ela se torna um fogo por si mesmo. Ela o transforma. Apenas através do intenso interesse, você começa a se tornar diferente. Um novo centro de ser aflora. Tantas pessoas parecem estar interessadas mas nada de novo surge nelas, não nasce nenhum centro, nenhuma cristalização é obtida. Elas permanecem as mesmas.

Isso significa que elas estão se enganando. O engano é muito sutil mas obrigatoriamente está aí. Se você continua tomando remédio, fazendo tratamento e a doença permanece a mesma - e bem ao contrário, continua aumentando - então, o seu remédio, o seu tratamento tem de ser falso. Talvez lá no fundo você não queira ser transformado. Esse medo é muito real - o medo da transformação. Então, na superfície, você continua achando que está profundamente interessado mas, no fundo, continua se enganando.

O medo da transformação é exatamente como o medo da morte. É uma morte porque o velho terá que ir embora e o novo terá de vir. Você não estará mais aí, alguma coisa totalmente desconhecida de você nascerá a partir de você. A menos que esteja pronto para morrer, o seu interesse na meditação é falso porque somente aqueles que estão prontos para morrer irão renascer. O novo não pode ser uma continuidade com o velho. O velho tem de ser descontinuado. O velho tem de ir embora. Somente então o novo pode vir a ser. O novo não é um crescimento a partir do velho, o novo não é contínuo com ele - o novo é totalmente novo. E ele vem apenas quando o velho morre. Existe uma brecha entre o velho e o novo - esta brecha lhe dá medo. Você está com medo. Você quer ser transformado mas, ao mesmo tempo, quer permanecer o velho. Esse é o engano. Você quer crescer mas você quer permanecer sendo você. Assim o crescimento é impossível; assim você pode apenas se enganar; assim você pode continuar pensando e sonhando que alguma coisa está acontecendo mas nada vai acontecer porque o ponto básico se perdeu.

Então existem muitas pessoas em todo o mundo que estão muito interessadas em meditação, moksha, nirvana, e nada está acontecendo. Existe tanto barulho sobre isso mas nada real está acontecendo. Qual é o problema?

Às vezes a mente é tão esperta que, porque você não quer ser transformado, a mente cria um interesse superficial para que você possa dizer para si mesmo, "Você está interessado, você está fazendo tudo que pode ser feito." E você permanece o mesmo. E se nada acontece, você acha que a técnica que está usando é errada, o guru que está seguindo está errado, a escritura, o princípio, o método, está errado. Você nunca acha que, mesmo com o método errado, a transformação é possível se existir interesse real; mesmo com um método errado, você será transformado. Se estiver realmente interessado em transformação, você se tornará diferente mesmo se estiver seguindo um guru errado. Se a sua alma e o seu coração estiverem no seu esforço, ninguém pode desorientá-lo exceto você mesmo. E nada é uma barreira para o seu progresso exceto os seus próprios enganos.

Quando digo que mesmo um mestre errado, um método errado, um princípio errado, podem levá-lo ao real, quero dizer que a transformação de verdade acontece quando você está intensamente envolvido nela, não através de qualquer método. O método é apenas um artifício, o método é apenas uma ajuda, o método é secundário - o seu ser envolvido nele é a coisa fundamental. Mas você continua a fazer alguma coisa - sem mesmo fazer, você continua a falar sobre fazer. E as palavras criam uma ilusão: porque você pensa tanto a respeito disso, lê tanto sobre isso, escuta tanto sobre isso que começa a sentir que está fazendo algo. As assim chamadas pessoas religiosas desenvolveram tantos artifícios enganosos.

Ouvi falar que um motorista, dirigindo por uma estrada, viu o prédio de uma escola em chamas. O professor desta pequena escola naquela cidadezinha era Mulla Nasrudin. Ele estava sentado embaixo de uma árvore. O motorista o chamou, "O que você está fazendo aí? A escola está pegando fogo!" Mulla Nasrudin disse, "Eu sei disso." O motorista ficou muito agitado. Ele disse, "Então por que você não está fazendo nada?" Mulla Nasrudin disse, "Desde que começou tenho rezado para chover. Estou fazendo algo."

A oração é um truque para evitar a meditação e a assim chamada mente religiosa desenvolveu muitos tipos de oração. A oração também pode se tornar meditação - quando não é apenas uma oração, quando é um profundo esforço, um profundo envolvimento. A oração também pode se tornar meditação, mas a oração comum é apenas uma fuga. Para evitar a meditação, as pessoas continuam orando. Elas oram para evitar fazer qualquer coisa. Oração significa que Deus deve fazer alguma coisa. Alguém mais tem de fazer. Oração significa que somos passivos - algo deve ser feito para nós. Meditação não é oração nesse sentido: meditação é algo que você faz para si mesmo. E quando você é transformado, todo o universo se comporta de maneira diferente para você porque o universo não é nada mais do que uma resposta para você, seja lá o que você for. Se você estiver silencioso, todo o universo responde ao seu silêncio de milhares e milhares de maneiras. Ele o reflete. O seu silêncio é multiplicado infinitamente. Se você estiver esfuziante, todo o universo reflete a sua felicidade. Se estiver em miséria, o mesmo acontece. A matemática é a mesma, a lei permanece a mesma: o universo continua multiplicando a sua miséria. A oração não vai funcionar. Somente a meditação pode ajudar porque a meditação é algo a ser feito autenticamente por você, é um fazer da sua parte.

Então a primeira coisa que eu gostaria de lhe dizer é para você estar constantemente alerta de que não está se iludindo. Você pode estar fazendo algo e ainda assim se iludindo.

Ouvi dizer que, certa vez, Mulla Nasrudin veio correndo a uma agência de correio, pegou o carteiro pela lapela, chacoalhou-o e disse: "Estou doido. Minha esposa desapareceu!" O carteiro sentiu muito e disse, "É mesmo? Ela desapareceu!? Infelizmente isso aqui é um departamento dos correios - você tem de ir à polícia para informar o desaparecimento dela." Mulla Nasrudin sacudiu a cabeça negativamente e disse, "Não vou cair nessa de novo. Antes, a minha esposa também desapareceu e quando informei à polícia, eles a encontraram. Não vou cair nessa novamente. Se você puder fazer o relatório, faça-o, do contrário, estou indo embora."

Ele quer dar a informação para se sentir bem, para sentir que fez o que poderia ter sido feito. Mas ele não quer informar a polícia porque tem medo.

Você continua a fazer coisas apenas para se sentir bem, apenas para sentir que está fazendo algo. Mas na verdade, você não está pronto para ser transformado. Assim, tudo o que você faz apenas se passa como atividade inútil - não apenas inútil, danosa também, porque é uma perda de tempo, energia e oportunidade. Estas técnicas de meditação são apenas para aqueles que estão prontos para fazer. Você pode ponderar a respeito delas filosoficamente - isso não quer dizer nada. Mas se você estiver realmente pronto para fazer, então alguma coisa começará a acontecer a você. Elas são métodos vivos, não doutrinas mortas. O seu intelecto não é necessário; a totalidade do seu ser é necessária. Se você estiver pronto para dar uma chance, qualquer método funcionará. Você se tornará um novo homem.

Os métodos são artifícios, repito de novo. Se você estiver pronto, então qualquer método pode funcionar. Eles são apenas truques para ajudá-lo a dar o salto, eles são apenas trampolins. Você pode pular no oceano a partir de qualquer trampolim. Os trampolins são insignificantes: que cores eles têm, de que madeira são feitos, isso é insignificante. Eles são apenas trampolins e você pode pular a partir deles. Todos estes métodos são trampolins. Seja qual for o método de sua preferência, não fique pensando sobre ele, faça-o!

As dificuldades surgirão quando começar a fazer alguma coisa - se você não fizer nada, não haverá dificuldade. Pensar é muito fácil de fazer porque você não está viajando de verdade, mas quando começa a fazer algo, as dificuldades surgem. Assim, se você vir que as dificuldades estão surgindo, pode sentir que está na trilha certa - algo está acontecendo a você. Então, antigas barreiras irão se quebrar, hábitos antigos se vão, haverá mudança, haverá perturbação e caos. Toda a criatividade vem a partir do caos. Você será criado novamente somente se tudo o que você for se tornar caótico. Então, estes métodos o destruirão primeiro, somente então um novo ser será criado. Se existirem dificuldades, sinta-se afortunado - isso mostra crescimento. Nenhum crescimento é macio... e o crescimento espiritual não pode ser macio, essa não é a sua natureza. Porque crescimento espiritual quer dizer crescer para cima, crescimento espiritual quer dizer alcançar o desconhecido, alcançar o não mapeado. Dificuldades existirão. Mas lembre-se de que com cada dificuldade passada, você é cristalizado. Você se torna mais sólido. Você se torna mais real. Pela primeira vez, sentirá alguma coisa centrando em você, alguma coisa se tornando sólida.

Como você é agora, você é apenas um fenômeno líquido, mudando a cada momento, nada estável. Realmente você não pode proclamar nenhum "eu" - você não tem um. Você é muitos "eus" apenas num fluxo, um fluxo como o de um rio. Você é uma multidão, não um indivíduo ainda. Mas a meditação pode torná-lo um indivíduo. Essa palavra, "indivíduo," é bela: ela significa indivisível. Agora como você é, você é dividido. Você é apenas muitos fragmentos reunidos de alguma forma, sem nenhum centro presente aí, sem qualquer mestre na casa, somente os serventes. E, por um momento, qualquer servente pode se tornar o mestre.

Você é diferente a cada momento porque você não é - e, a menos que você seja, o divino não pode acontecer a você. A quem ele vai acontecer? Você não está aí. As pessoas vêm a mim e dizem: "Gostaríamos de ver Deus." Eu pergunto a elas, "Quem vai ver? Você não está aí. Deus está sempre aí mas você não está aí para ver. É apenas um pensamento fugidio de que você quer ver Deus." No momento seguinte, elas não estão interessadas; no momento seguinte, elas se esqueceram de tudo sobre isso. Um esforço intenso e persistente e um anseio são necessários. Então qualquer método vai funcionar.
OSHO, Vygian Bhairav Tantra"

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

“O caminho é uma constante não-ação que nada deixa por realizar"

Capítulo 37 – Tao Te Ching
Wu Jyh Cherng Sacerdote Taoísta Presidente da Sociedade Taoísta do Brasil

Este verso do Capítulo 37, do Tao Te Ching, traz um dos conceitos fundamentais do Taoísmo: o conceito de Wu Wei não-ação. Este conceito pode ser confundido com não fazer nada, não agir. O que o Taoísmo chama de não-ação é, na verdade, uma ação sem intenção, uma ação não intencional. É uma ação que não pressupõem intenção, mas, nem por isso, não representa o não agir. Ou seja, não-ação significa realizar as coisas com naturalidade, sem engenhosidade, sem excesso de predeterminação, sem especulação.

É não deixar de fazer as coisas porque se está premeditando ou intencionalmente evitando fazê-las. Não-ação é fazer as coisas com o coração transparente e quieto. Assim, sem preconceitos, naturalmente tudo será feito. No caminho de nossa vida, é natural comer no momento de comer, dormir no momento de dormir, trabalhar no momento de trabalhar, descansar no momento de descansar essa é a ação da não-ação.

Ação é fazer. Não-ação é não ter a intenção de fazer. É fazer sem intenção de fazer e não deixar de fazer. Isso também é chamado o Caminho da Naturalidade. O Caminho da Naturalidade não deve ser confundido com a não-ação, com a renuncia da ação. A não-ação não é desmazelo nem preguiça ou irresponsabilidade.

Devemos trabalhar com o silêncio interior. Assim, é importante a prática da meditação cotidiana: todos os dias devemos nos colocar numa posição de quietude absoluta, entrar no silêncio. Como nossa mente é muito ativa e nossas emoções muito barulhentas, existem técnicas para entrar no silêncio e anular o excesso de atividades. O propósito de entrar no silêncio é recuperar a quietude interior. Essa quietude interior é a não-ação que permite que as coisas aconteçam naturalmente, no momento adequado.

Na verdade, só podemos saber realmente o que deve ser feito se não ficarmos a todo momento pensando no que deve ser feito. É através do não pensar que alcançamos a consciência do que deve ser feito. Isso é não-ação, que permite o surgimento da ação natural.

Através da quietude, atinge-se a consciência.

Qual é a diferença entre mente e consciência? A consciência é uma mente sem pensamentos. E a mente é uma consciência com pensamentos. Quando a consciência não pára de pensar, atuando como pensamento, ela se torna mente. E a mente é aquele elemento que nos confunde em nossa vida cotidiana. Sempre existe uma palavra para contradizer outra palavra. O eu se desdobra em infinitos “eus” , como se fossem espelhos infinitos, criando infindáveis diálogos interiores.

A pessoa calma é aquela com menos diálogos interiores, com menos “eus” falando. A super atividade dos eus traz a insônia, a agitação extrema, a ansiedade.

Na meditação, a mente fica subordinada à consciência. A consciência, tendo poder sobre a mente, pode utilizá-la como um veículo de expressão e desobrigá-la, após o seu uso. Assim, a meditação é um treinamento diário que nos permite recuperar o silêncio interior.

O silêncio interior é o que Lao Zi chama de não-ação. O Tao é uma constante não-ação. A natureza essencial do Tao é o silêncio constante, uma quietude constante, um Vazio constante que permite a realização de todas expressões dentro dele. Assim como um grande espaço que permite todas as coisas existirem; como um grande silêncio que permite todas as palavras, todas as vozes, todas as expressões ocorrerem simultaneamente.

Por isso, Lao Zi diz: “O Caminho é uma constante não-ação que nada deixa por realizar”.

Se assim é o Tao, e nós podemos alcançá-lo se podemos encontrar esse Caminho do Vazio, do silêncio -, então, não há nada que não possamos fazer, ou seja, tudo podemos realizar, fazer.

Por isso, um grande mestre espiritual, quando alcança a sua realização no Tao, passa a ser polivalente. Se quiser, pode fazer poesia, pintura, tocar piano, escrever, o que quiser. Por quê? Porque quem tem o Vazio tem fluindo dentro de si todos os recursos do mundo e pode usá-los simplesmente como ferramentas.

A natureza primordial do Grande Caminho é a não-ação, é o próprio Vazio. Esse Vazio é a eternidade, o Absoluto. E dentro do Absoluto cabem todas as expressões e todas as manifestações.

Assim, quando uma pessoa consegue encontrar essa ausência da forma, na própria ausência da forma, todas as formas são permitidas de serem realizadas.

E como poderia o homem construir um mundo melhor? Através da não-ação.

Quanto menos o homem pensa, quanto menos engenhosidade ele tem, quanto menos egoísta o homem é, quanto menos convulsões emocionais e mentais ele sofre, quanto maior a quietude do homem, melhor o mundo se torna. Na verdade, assim o homem nada faz e o mundo fica perfeito.Quanto menos coisas erradas o homem faz, maior sua contribuição para o equilíbrio e a harmonia do planeta.

O tempo é infinito, não existe princípio nem fim. O que existe é a transformação natural das coisas. E essa transformação depende do homem, de seu coração em equilíbrio e harmonia. A transformação, assim, pode ser suave, sem rupturas e o homem fluirá naturalmente com a transformação em direção ao Tao.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

OS DOZE MANDAMENTOS CONTRA O STRESS

I - Os desejos são ilimitados, o seu tempo não.
Defina metas, prioridades da sua vida. Faça periodicamente uma
revisão de seus objetivos.
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II - Você é responsável e senhor da própria qualidade de vida.
Defenda seus direitos. Aprenda a ser eficaz e a ter ritmo:
trabalho / lazer, alimentação / jejum, ação / repouso, inspiração /
expiração. A qualidade de vida é uma planta que necessita ser regada
sempre.
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III - Você é um só.
Você só tem um coração. Portanto, faça uma coisa de cada vez. Tenha
atividades e relações relaxantes, que não tragam a necessidade
contínua de competir ou correr atrás o tempo todo.
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IV - Cuide do seu corpo.
Escolha alimentos saudáveis, evitando agressões do tipo fumo, droga,
excesso de bebida e comida. Reduza a ingestão de café. Beba oito
copos de água, no mínimo, por dia. Mantenha seus intestinos bem
funcionantes.
Faça atividades físicas, no mínimo três vezes por semana,
compatíveis com seu temperamento e condições físicas. Mantenha seu
peso corporal em um nível satisfatório para você.
Ponha os pés descalços na terra por um mínimo de 20 minutos, em um
lugar de muito verde, uma vez por semana, para descarregar. Faça um
chek-up anualmente. Tenha um médico de confiança.
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V - Cuide de sua mente.
Seja seletivo com o que lê e vê. Reduza o hábito de assistir
televisão. Exercite sua criatividade com música e artes em geral.
Faça coisas que nunca fez, indo a lugares que nunca foi. Quebre
rotinas e experimente o novo.
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VI - Que a sua casa seja um lar.
Um lugar acolhedor que o receba ao final de um dia cansativo,
oferecendo-lhe conforto, calor à sua alma, repouso e amorosidade.
Que seja um ninho para refazer as suas forças. Cuidado: não gaste
todas as suas energias para ter uma casa e todos os bens de consumo
do mundo moderno. Pode não lhe sobrar nem um minuto para usufruí-
la.
Tornar uma casa um lar é um aprendizado contra o stress.


VII - Descubra quem é você.
Qual é seu temperamento, quais são suas crenças? Seja coerente com
elas. Defenda seu bem-estar. Cultive um respeito saudável por sua
individualidade e privacidade.


VIII - Não seja onipotente.
Aprenda com os outros, procure ajuda necessária com amigos, médicos,
terapeutas. Ouça e veja, para depois identificar quem são os aliados
necessários e aqueles que deve evitar.
Não avalie pessoas e situações com preconceito. Às vezes, a resposta
de uma situação difícil e estressante está numa atitude ou
pensamento inédito.


IX - Conheça e respeite o outro.
Ouça com atenção, buscando compreender o que o outro quer dizer. Ao
verbalizar, certifique-se de estar sendo claro e compreensivo com o
outro. O outro não é melhor nem pior que você. Ele é diferente, o
que torna necessário o esforço de entendimento de ambos os pontos de
vista.
Aceitar e usufruir as diferenças é sabedoria.


X - Amor, intimidade e sexualidade.
Relações compulsivas, superficiais, narcisistas são como fast-food:
costumam ser atraentes, mas não são nutritivas e podem custar muito
caro a médio prazo. Cuide para desenvolver intimidade com pessoas
com as quais sinta afinidade.
Cultive a espontaneidade, sinceridade, amizade, alegria e prazer nas
trocas afetivas. Deixe o sentimento fluir: 'O amor faz bem ao
coração'.


XI - Centre-se e equilibri-se.
Todos os dias encontre em tempo para esvaziar-se e estar consigo
mesmo (pelo menos um banho prolongado e tranqüilo). Use técnicas
auxiliares como meditação, respiração e massagens para relaxamento.
Não seja escravo nem de si mesmo. Tenha férias! Contra o stress, o
período mínimo de férias é de 21 dias consecutivos. Tenha férias
compatíveis com suas condições físicas, psíquicas e financeiras.
Lembre-se: programas com muitos estímulos são prazeirosos para quem
está vitalizado. Não leve em sua bagagem de férias seu chefe, sua
firma, companhias desgastantes, seu computador e outras malas sem
alça.


XII - Tenha fé.
Uma situação, qualquer que seja, nunca é apenas boa ou ruim. Haverá
sempre custos e benefícios. Quanto mais luz, mais sombra. Nunca se
esqueça de que tudo é temporário. é muito importante preservar-se
para a próxima etapa.
Você é único, o que te faz valioso. Confie em você mesmo e na ajuda
cósmica.


Jornal Estado de Minas
Acely Gonçalves


Paz Amor Luz!
Cuide do planeta e respeite o meio ambiente.