terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O poder da auto-estima

(Fernanda Lopes de Luzia)

É comum encontrarmos muitos livros nos dias de hoje que enfatizam a auto-estima.
O assunto está cada vez mais em pauta.
É notada uma urgência na conscientização para que as pessoas reaproximem-se delas mesmas, aprendam a viver com mais equilíbrio, afetando a si e àqueles com quem convivem.
São oferecidas inúmeras ferramentas para que essa conscientização comece a implantar seus efeitos. Informações acessíveis em todos os meios de comunicação, terapias de todo gênero, produtos na área estética e alimentar, dentre tantos outros.
Não podemos negar de que temos acesso às informações de que necessitamos para começar a refletir sobre o que andamos fazendo de nossa própria vida... para onde estamos conduzindo nosso corpo, nossa mente e emoções?
Por vezes adotamos um ritmo acelerado de vida, que não nos permite tempo para olharmos para nós. Olharmos verdadeiramente, não de forma superficial, como por vezes fazemos.
E onde, eu pergunto, entra a auto-sabotagem nesse processo?
Em que ocasião, nossos conjuntos de crenças nos permitiram escolher um método de vida opressivo e de negação às nossas principais necessidades?
Você já parou para notar quais são suas verdadeiras necessidades e se elas vêm sido atendidas? Ou você tem vivido sua trajetória como um verdadeiro mártir, realizando os desejos dos outros e negando àqueles que vêm ao seu coração?
Exercitar a auto-estima é prática diária.
Entre em contato com os sinais que seu corpo, sua mente e coração têm tentado lhe passar há tanto tempo.
Pergunte-se:
- Como anda sua saúde, seu sono, seu prazer na vida?
- O que é necessário mudar para entregar mais leveza ao seu cotidiano? A que crenças, você ainda continua apegado, que não lhe permite relaxar?
- O que é necessário para relacionar-se melhor com o meio em que vive?
- Se você anda projetando suas carências de afeto consigo mesmo para aqueles que fazem parte de seu ciclo social?

Largando as culpas

É importante paramos de culpar e transferir responsabilidades para as nossos chefes, familiares ou amigos por tudo o que nos aconteceu e acontece na vida. E oviamente: pararmos de nos culpar, pegar leve conosco quando algo não vai bem!
O vitimismo das pessoas é muito grande, a maior parte têm uma lista de queixas e as relata com muita ênfase e "valor".
São capazes de chorar suas dores desde a infância novamente e não são capazes por vezes de sozinhos, largarem seus conjuntos de crenças e memórias tristes do passado. Ficaram apegados literalmente à elas.
O passado como o prório nome diz já passou. É preciso focar os olhos no momento de agora, saber que crenças podem ser destituídas e constituídas a cada momento e que é perciso definir um novo projeto de vida, um projeto que nos traga saúde, equilíbrio e paz. Sabermos que é somente dessa forma que também nosso relacionamento com o mundo melhora, pois estamos dando "atenção" a nós mesmos, percebendo nossas insuficiências e preenchendo a cada uma delas, para que de forma total conosco, sejamos também "totais" com os outros.

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